A história remonta a 1981, quando lançou a primeira geração Mattel, baseado unicamente em figuras de ação. Aqui a história do He-Man, é baseado em um bárbaro que vagueia Eternia até sorceres de encontro a espada do poder, obtendo, assim, a capacidade de responder ao poder de Grayskull.
A série animada estreou em 83, na sequência da animação foram lançados os seus bonecos de ação, detalhando uma história mais complexa. Príncipe Adam é o herdeiro do poder de Grayskull. A narrativa da história é feita em 130 capítulos ao longo dos anos oitenta.
O universo de He-Man, conhecido por nerds como MOTU, devido a sua sigla em Inglês Master of the Universe, é uma criação de Michael harperin, que, a pedido da Mattel escreveu um livro conhecido entre os fãs como a biblia MOTU, nele harperin diz: "Eu tenho lido e estudado mitologia por anos, muitas vezes a tenho usado, bem como a história bíblica, como base para muitos dos materiais que eu escrevi para a televisão e no cinema, e mais tarde, em livros e jogos que eu criei.
Há muitas críticaa entre os fãs, que a lenda urbana que diz que a Mattel não conseguiu os direitos do anti-herói criado por Robert E. Howard, Conan, o Bárbaro, por isso recorreu a harperin para criar a sua própria versão, embora muito tenha sido feito e nada foi desmascarado. Mesmo assim, a semelhança do primeiro He-Man com o conan e o mago skeletor Thot-Amon são bastante visíveis. No entanto, com o passar do tempo, os caracteres são desdobradas e levaram a personalidades individuais.
As origens do He-Man, Esqueleto e as primeiras origens do Castelo de Grayskull foram ignorados (exceto na nova série, que investigou estas questões, esclarecendo várias questões não resolvidas). Os produtores como muitas vezes acontece nestes casos, simplificaram a história justificando a baixa idade do público para tornar a trama mais compreensível pois em si era complexo vender a mercadoria da Mattel.
Depois de um tempo a série foi cancelada sem mais, embora os verdadeiros fãs continuam com sua religião, sendo lançado depois as novas aventuras de He-Man no início dos anos noventa, em que apenas os nomes dos personagens principais mantiveram-se, sendo um fracasso, porque ninguém gostava.
No Brasil He-man foi uma febre. Surgiu até um álbum de figurinhas que esgotava rapidamente nas bancas.
Uma das curiosidades do seriado são os conselhos de He-man dados ao final de cada episódio, que acabaram de transformando memes na web.
Para quem não sabe, He-man foi fruto de uma linha de brinquedos fracassada do Conan: como o filme do Conan era muito violento, acharam melhor não associá-lo a brinquedos para crianças. É claro que isso não atrapalhou a linha de brinquedos do Rambo, hehe, se bem que esse teve uma ajudinha do Desenho animado. E para alavancar as vendas, foi exatamente isso que a Mattel fez, encomendar uma séria animada. Parece que deu certo!
ResponderExcluirO que mais gosto em He-man é seu anacronismo, com essa mistura de mundo de fantasia medieval e ao mesmo tempo com tecnologias mais futuristas. E é claro a dublagem espetacular de Garcia Jr. (mesmo dublador do McGyver!)