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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Kojak

          Kojak foi um daqueles personagens que cruzaram a TV para tornar-se parte da nossa cultura popular, pelo menos no final do século passado, quando era atual chamar qualquer pessoa careca de Kojak. A série nunca foi nada de especial, de modo que sua fama é maior do que a sua qualidade, mas tenho certeza que ocupou uma parte de nossas memórias.
         O início: O renomado roteirista Abby Mann, Oscar de melhor roteiro pelo filme 'The Nuremberg Trials', fez um filme para a televisão baseado em fatos reais chamados de "Os Crimes Marcus-Nelson. Este filme realmente criticou os procedimentos judiciais americanos para descrever um grave erro judiciário, teve um personagem principal que era um detetive chamado Kojack, interpretado por Telly Savalas.
         O enredo: Kojak foi uma série clássica de detetives de polícia em toda a amplitude do termo. As características distintivas que o distinguem de outras séries semelhante foi a calvície de seu protagonista, sua ascendência grega e estar sempre com um pirulito na boca. Os episódios eram independentes e resolviam um assassinato que geralmente desconheciam o assassino, embora às vezes era mostrado na primeira cena.
        O estilo de Kojak era áspero, grosseiro e sem sofisticação, usando todos os recursos para pegar o assassino. A tenacidade, obstinação e vontade de fazer justiça eram suas principais características. Como é habitual neste tipo de série, o veículo era uma parte importante do personagem. Os capítulos tinham Kojak atingindo a cena do crime e fazendo sua pesquisa questionando os suspeitos e depois de várias pistas falsas, pegar o criminoso.
        Kojak foi o protagonista absoluto em 90% das cenas, embora fosse assistido por outros detetives da polícia e supervisionado por seu capitão. Pessoalmente Kojak não é uma série que me entusiasmava, tão previsível que era e como pouca originalidade dos casos, que poderia ser qualquer série de outros detetives da época. A originalidade do protagonista se tornou mais suportável.
        Telly Savalas Kojak é apenas um magnífico ator de Hollywood, que ganhou um Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu papel como o Gomes em Homem de Alcatraz, e, em seguida, participou de grandes filmes como The Dirty Dozen e heróis de Kelly. Com o estrelato veio para Nova York, quando aos 49 anos, aceitou o papel de Kojak que o tornou mundialmente famoso. Foi seu melhor desempenho quando comparado com alguns dos seus trabalhos anteriores, mas o carisma e personalidade foram o que lhe deram caráter de transformá-lo em uma lenda, completamente mérito de Savalas, que não se moveu de sua função até sua morte aos 70 anos em 1994.
        A série terminou em sua quinta temporada, sendo cancelada por sua baixa audiência, já que desde a quarta temporada, a repetição contínua da mesma fórmula foi cansativa ​​e entediante. Aproveitando a popularidade do personagem, em 1989, a ABC produziu cinco filmes de duas horas reprisando o caráter de Kojak, com a intenção de continuar a série, mas com a morte de Savalas, em 1994, o projeto foi descontinuado.
        Kojak foi uma série que muitos de nós se lembra especialmente por causa do carismático Telly Savalas, em vez dos casos e tramas da série, representante de uma era da televisão, como era nos anos setenta, que dominou esse tipo de série, aqui no Brasil ficou marcante sendo exibido na Globo e na extinta rede Manchete.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Um maluco no pedaço

Um Maluco no Pedaço tem sido, sem dúvida, uma das séries mais populares. As aventuras de um garoto pobre da Filadélfia, que perfurou o melhor bairro de Los Angeles. A série marcou o lançamento final de Will Smith, um jovem rapper que mais tarde veio para os cinemas, com enorme sucesso, tornando-se um dos ícones do cinema norte-americano.
Will Smith, um jovem problemático que vive nos subúrbios a oeste de Filadélfia, é enviado por sua mãe para viver com seus tios no bairro mais rico de Los Angeles, gerando conflitos contínuos com o contraste entre os dois mundos.
Com a fama veio dinheiro a rodo, mas um inexperiente Will Smith ricamente desperdiçou e nesse mesmo ano estava quase falido, devia ao Tesouro quase US$ 3 milhões em impostos. A NBC propos fazer uma série baseada em sua vida e Will Smith decidiu aceitar a ajuda de Quincy Jones, o produtor musical. A série foi ao ar em 1990, com um sucesso incrível entre a comunidade negra que a acolheu como o sucessor de 'The Cosby Show' dos anos 80.
A série teve como tema central quase só o contraste entre o garoto traficante impertinente e uma família negra, para se tornar um milionário, e a mediocridade em descansar em sua riqueza, esquecendo suas raízes.
Como é habitual nestes casos, ambas as partes aprendem o oposto. Aprendem a conviver em ambientes da alta sociedade e sua família se torna consciente de suas origens e raízes.
Embora o tom subjacente da série, na verdade, quase todos os episódios são baseados no humor de Will Smith causando problemas de novo e de novo no seu inconformismo e capacidade de entrar em apuros. O alvo preferido é seu tio Phillip Banks e, acima de tudo, seu primo Carlton, um homem negro que tornou-se extremamente elegante.
Ao longo dos anos, Will e seu primo se tornam colegas e começam a traçar as coisas juntos, como por exemplo no episódio em que aproveitando-se da ausência de seus pais, alugam a casa com as consequências desastrosas que podem ser imaginadas :
O enredo era absolutamente inofensivo, mas o humor de Will Smith destacava-se acima do resto, com algumas piadas realmente engraçadas e brilhantes, que me faziam sorrir quando chegava em casa para almoçar no intervalo do almoço, no caso do Brasil, ou à noite para a comunidade negra norte-americana, onde ele era o número um destacadíssimo nas audiências. A série foi uma farra contínua nas últimas temporadas, quando as crianças foram crescendo, ocasionalmente, a introdução de um tema polêmico, mas muito obliquamente e sem perder o tom de comédia.
Will Smith sabe tudo o que deve a esta série, o que lhe permitiu uma segunda chance depois de seus erros de juventude, e, acima de tudo, aprender a profissão de ator de sua abordagem completamente intuitivo. Mais tarde, ele foi suavizando suas formas e melhor adaptadas ao seu ambiente, o que apoiou sua carreira cinematográfica iniciante e sua música ressurgente fazendo dele uma das celebridades mais versáteis do showbusiness.
Um dos meus personagens favoritos da série, Geoffrey, o mordomo, interpretado por Santa Lucia, Joseph Marcell. Com seu sotaque Inglês imaculado era um toque de classe para tal um bando de arrivistas. Sua especialidade era por acaso aparecer em qualquer cena e soltar uma frase lapidar que cortava todas as réplicas possíveis.
O final da série não foi nada de especial. Os filhos crescem, saem de casa e os pais colocar a mansão para venda, com vontade de se mudar para um apartamento. Nada de especial ou excepcional, com uma simples saída da série no ar. Um maluco no pedaço foi uma série que todos nós nos lembramos com um certo carinho e um sorriso no rosto e passou para a história como o veículo de lançamento de Will Smith.