Um dos desenhos animados mais polêmicos da década de 80, disparou um longo debate naqueles dias nos meios de comunicação, sobre a violência nos programas para crianças. Se alguém poderia ter previsto que o personagem principal do romance de David Morrell " First Blood " se tornou um herói para as crianças certamente seria considerado louco, pois não havia um único elemento para defender qualquer argumento acerca de um desenho infantil.
A verdade é que, em 1986, isso se tornou uma realidade. O grande produtor Rubi-Spears Enterprises, que era um artista veterano da empresa Hanna-Barbera, aventurou-se na televisão com desenhos animados de Chuck Norris, cujo o o resultado foi um fiasco nos Estados Unidos. Após o fracasso de Chuck Norris, o produtor investiu em Silvester Stallone colocando Rambo em programas matinais voltados para crianças.
Mas, após embate, o desenho voltou mais humanitário, um exemplo disso foi a presença do Coronel Trautman e Kat Taylor, companheiro de Stallone em Rambo 2. Rambo: A Força da Liberdade teve um desenvolvimento muito semelhante ao que foi Gi I Joe com a particularidade de que era muito mais dinâmico. John, que, naturalmente, manteve o rosto de Stallone, liderava uma equipe de forças especiais ao redor do mundo que lutavam contra um grupo nazista chamado neo savage.
O desenho foi superior em seu desempenho em ambos aspectos e tecnicamente isso teve o seu efeito sobre o público. Contra todas as probabilidades o personagem de David Morrell se tornou um fenômeno popular entre os meninos e o sucesso foi enorme. Foram realizados mais de 60 episódios. Assim Rambo se tornou um clássico dos anos 80.
