Franklin a tartaruga

           Franklin é uma série animada de televisão canadense produzido pela Treehouse TV, Nickelodeon e da Família. O show foi baseado nos livros escritos por Paulette Bourgeois e Brenda Clark, no Brasil foi exibido pelo SBT, tendo atingido um grande sucesso na década de 90.

            Franklin é uma tartaruga que quando quer ficar sozinho apenas se esconde dentro de sua concha, mas não com muita freqüência. Normalmente prefere o divertimento em jogar bolinhas de gude, andar de bicicleta ou nadar na lagoa. Às vezes, também lida em resolver alguns problemas. É definitivamente uma tartaruga muito inteligente, com a ajuda de seus amigos e familiares sempre consegue tudo o que quer. 

            Franklin quer ser como seu pai quando crescer. Sua mãe sabe montar uma barraca no quintal e seu pai é um grande construtor. Quando Franklin tem um problema sempre recorrer a seus pais para o conselhar a tomar a melhor decisão.

            Franklin e sua família vivem em uma casa branca em forma de iglu. Ele e sua irmã possuem cada um quarto, mas onde seus pais dormem nunca foi revelado. Outros personagens, como o Urso, vivem em casas construídas em árvores. O Castor mora em uma represa e o Caracol aparentemente reside em sua concha.

            Harriet é a irmã mais nova de Franklin. Sempre está atrás do seu irmão, é muito engraçada e muito corajosa, sendo que as vezes persegue seu irmão e o enche de perguntas. O urso é o melhor amigo de Franklin. Na verdade, ele gosta de fazer todas as coisas que ele faz: jogar futebol, andar de bicicleta e brincar de esconde. Mas assim que seu estômago de urso urge, sempre tem que parar para descansar e comer seus lanches. 

          O caracol é outro dos amigos de Franklin. Embora seja muito pequeno e não poder mover-se rapidamente, sempre quer fazer as mesmas coisas que seus amigos. É muito bom em dar conselhos, mas Franklin nem sempre os segue. 

         A gansa ama as coisas simples e não gosta de mudanças de planos. Às vezes é engraçada, mas seus amigos nunca riem dela para não ferir seus sentimentos. O coelho é cheio de energia., ele adora andar de bicicleta e skate e é o mais rápido de todos os seus amigos. No entanto, precisa de tempo para se concentrar em um projeto da escola.

A pantera cor de rosa

            Desde a minha infância eu adorava desenhos animados, e uma série que me fez rir muito, foi a pantera cor de rosa. Que bom toque de humor absurdo, juntamente com a simplicidade dos desenhos originais e animação, feita especialmente de forma atraente. Esta série nostálgica foi, exibida na América Latina no final dos anos 70 e início dos anos 80 , sendo transmitido ao longo dos anos 90 , em muitos canais públicos de televisão a cabo, o que me deixou as mais belas lembranças da infância e adolescência. 

             Este personagem animado e engraçado foi criado por Friz Freleng para aparecer nos créditos do filme de mesmo nome de abertura , foi lançado em 1963. O filme de 1963 foi acerca de um ladrão que queria roubar um diamante chamado de "Pink Panther", em que o filme virou para animação para ilustrar o título e créditos de abertura até o final do filme. Blake Edwards dirigiu o animador Friz Freleng,1906-1995, para o desenvolvimento de um desenho animado e pediu apenas três coisas: que fosse engraçado, comovente e rosa.

             Mais tarde tornou-se o herói de sua própria série de animação, sendo o primeiro curta-metragem "Project Pink", depois da série aparecer mais focado nela. Este personagem causou tal impressão sobre o público , que mais tarde ( em 27 de Abril de 1963) o personagem apareceu na capa da revista "Time". Isso levou os produtores a criarem uma série de curtas de animação do personagem, independente do filme.

          Foi assim que em 18 de setembro de 1964 foi exibido um curta de animação com 6 minutos, intitulado " A pantera rosa ". No início, o programa consistia em suma da pantera com o curta " O Inspetor ", que foi baseado no personagem do filme de 1963, mas ao longo dos anos, foram introduzidos outros personagens.

              Além das qualidades já descritas da pantera pode-se notar também que raramente fala, normalmente se comunica através de gestos, rostos e sons. Ele é muito inteligente e habilidoso, às vezes, mas mesmo assim ele tende a ser um pouco desajeitado. Depois de um tempo, a Pantera Cor de Rosa começou a mostrar uma maneira muito peculiar de andar: com um passo em frente, avançando uma pequena distância e dando um pequeno salto, sem alterar a posição de pé (para o outro), então dá mais um passo e repete o procedimento.

             A música é mais um daqueles detalhes que fizeram desta série grande e inconfundível. Mas tudo o que você pode falar sobre esse personagem não faz justiça para ver o desenho do anime, que tem um pouco de magia típica de desenhos animados de antes.Em 2004, a pantera se reuniu nada menos do que 40 anos após a sua criação, há menos de quatro décadas de hilariante humor, sempre acompanhada pelas notas da magnífica harmonia de um grande compositor: Henry Mancini.

Tom e Jerry

          Embora os desenhos animados de que falo hoje são muito mais de antes da década de oitenta, estou convencido de que não só uma, mas muitas vezes você já viu algumas das aventuras e desventuras deste desenho animado da TV, uma animação dupla que conseguiu provocar gargalhadas em mais de uma geração, eu estou falando de Tom e Jerry.

         Esses personagens nasceram em 1940 das mãos de William Hanna e Joseph Barbera, graças a um desenho animado chamado "Puss Gets the Boot", onde fez a primeira ocorrência com um gato de orelhas de pateta e um rato.

         William Hanna e Joseph Barbera haviam sido objeto de muita experiência por trabalhar para a fábrica da Disney, mais tarde começaram a trabalhar para Metro Goldwin Mayer e, finalmente, juntaram os seus conhecimentos e formaram o conjunto único Hanna Barbera que rendeu tantos sucessos na telinha.

          Os protagonistas das cenas da série: quem não se lembra de ter visto pelo menos um capítulo? O gato persegue o rato e colocar as armadilhas mais improváveis, mas o rato sempre tem uma forma de se safar. Era como o papa-léguas e o Coyote ou o Frajola e Piu-piu, outra série de desenho animado tremendamente famoso.

          A perseguição de uma casa que parecia não ter fim, desde o início da série, abrigava os personagens, e lhes garantia saltos impossíveis. Alguns dos ingredientes desta série de desenhos foi a máxima de o gato Tom nunca conseguir pegar o rato Jerry.

        Uma das últimas produções de Tom e Jerry leva-nos aos primeiros anos da década de 90, onde a série animada chegou ao fim com um filme chamado "Tom e Jerry amigos e não inimigos" mas, infelizmente, ainda não assisti a esse desfecho de um dos maiores desenhos que a televisão brasileira já exibiu. 

       Os desenhos de Tom e Jerry já foram exibidos na televisão aberta e na televisão por assinatura. Na televisão aberta, são exibidos exclusivamente pelo SBT. Na televisão por assinatura, são exibidos pelo Cartoon Network, tal como em Portugal.

Thundercats

         Thundercats foi uma das séries mais aclamadas nos anos oitenta, que veio a ser produzido em mais de cem episódios. Como muitos de vocês sabem, há muitos anos atrás, era comum colocar desenhos estrelados por personagens antropomórficos, ou seja, animais em forma humana. Uma prática comum que fazia sucesso como as Tartarugas Ninjas, por exemplo.

          Claro que, esta série, emblemática dos anos oitenta era a grande favorita para muitos, mesmo com tanta concorrência como tinha até então. Não é de admirar, pois com personagens fantásticos com temática de ficção científica, personagens, desenhos, inimigos, tecnologia ... tudo foi espetacular, o que vimos exalava carisma e um bom trabalho.

         A destruição do planeta Thundera era iminente, de modo que seus habitantes saíram à procura de um novo lar. Diferentes navios escoltam o navio real, liderado por Jaga, onde estaria o herdeiro real, o jovem Lion, com sua babá, Snarf, e os seus nobres fiéis: Tygro, Cheetara, Panthro e Wylikat Wylikit. Mas na viagem sofrem um feroz ataque, mutantes de Plunn-Darr Moon, estão atrás do olho de Thundera, a principal fonte de poder dos Thundercats. A destruição causou sérios danos, o que leva a Jaga tomar uma decisão difícil: deve levar o navio para a terra, mesmo perdendo sua própria vida. 

         Dez anos mais tarde, depois de estar criogenicamente dormindo, Thundercats acordam, mas algo tinha acontecido, Lion-o tinha crescido, mas apenas fisicamente...ainda mantinha a jovem mentalidade. No entanto, mais forte, com a espada de presságio em seu poder, estava destinado a governar mais uma vez no que seria sua nova casa, o terceiro planeta ... mas eles não estavam sozinhos. 

          Estes parágrafos resumem o primeiro episódio, mas isso seria apenas o começo. Criado por Ted Wolf e dirigido por Katsuhito japonês Akiyama, duas longas temporadas, com 65 episódios cada, emitidos entre 1985 e 1987 se desenvolveriam em uma grande batalha entre o bem típico, os Thundercats, e do mal, representado por Mumm-Ra.

         Obviamente, a série foi um sucesso imediato, levando de merchandising através da TV, como histórias em quadrinhos, brinquedos, etiquetas, até mesmo um jogo de vídeo-game para aquela época. A série, como costumava ser comum, não tem um episódio final, o que eu sempre achei muito frustrante, porque você não vê depois de todos os episódios algum final épico, o que era decepcionante. Os nascidos na década de 80 ou 90 anos se lembram com saudade das charges que passavam nas propagandas da TV.

Kojak

          Kojak foi um daqueles personagens que cruzaram a TV para tornar-se parte da nossa cultura popular, pelo menos no final do século passado, quando era atual chamar qualquer pessoa careca de Kojak. A série nunca foi nada de especial, de modo que sua fama é maior do que a sua qualidade, mas tenho certeza que ocupou uma parte de nossas memórias.

         O início: O renomado roteirista Abby Mann, Oscar de melhor roteiro pelo filme 'The Nuremberg Trials', fez um filme para a televisão baseado em fatos reais chamados de "Os Crimes Marcus-Nelson. Este filme realmente criticou os procedimentos judiciais americanos para descrever um grave erro judiciário, teve um personagem principal que era um detetive chamado Kojack, interpretado por Telly Savalas.

         O enredo: Kojak foi uma série clássica de detetives de polícia em toda a amplitude do termo. As características distintivas que o distinguem de outras séries semelhante foi a calvície de seu protagonista, sua ascendência grega e estar sempre com um pirulito na boca. Os episódios eram independentes e resolviam um assassinato que geralmente desconheciam o assassino, embora às vezes era mostrado na primeira cena.

        O estilo de Kojak era áspero, grosseiro e sem sofisticação, usando todos os recursos para pegar o assassino. A tenacidade, obstinação e vontade de fazer justiça eram suas principais características. Como é habitual neste tipo de série, o veículo era uma parte importante do personagem. Os capítulos tinham Kojak atingindo a cena do crime e fazendo sua pesquisa questionando os suspeitos e depois de várias pistas falsas, pegar o criminoso.

        Kojak foi o protagonista absoluto em 90% das cenas, embora fosse assistido por outros detetives da polícia e supervisionado por seu capitão. Pessoalmente Kojak não é uma série que me entusiasmava, tão previsível que era e como pouca originalidade dos casos, que poderia ser qualquer série de outros detetives da época. A originalidade do protagonista se tornou mais suportável.

        Telly Savalas Kojak é apenas um magnífico ator de Hollywood, que ganhou um Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu papel como o Gomes em Homem de Alcatraz, e, em seguida, participou de grandes filmes como The Dirty Dozen e heróis de Kelly. Com o estrelato veio para Nova York, quando aos 49 anos, aceitou o papel de Kojak que o tornou mundialmente famoso. Foi seu melhor desempenho quando comparado com alguns dos seus trabalhos anteriores, mas o carisma e personalidade foram o que lhe deram caráter de transformá-lo em uma lenda, completamente mérito de Savalas, que não se moveu de sua função até sua morte aos 70 anos em 1994.

        A série terminou em sua quinta temporada, sendo cancelada por sua baixa audiência, já que desde a quarta temporada, a repetição contínua da mesma fórmula foi cansativa ​​e entediante. Aproveitando a popularidade do personagem, em 1989, a ABC produziu cinco filmes de duas horas reprisando o caráter de Kojak, com a intenção de continuar a série, mas com a morte de Savalas, em 1994, o projeto foi descontinuado.

        Kojak foi uma série que muitos de nós se lembra especialmente por causa do carismático Telly Savalas, em vez dos casos e tramas da série, representante de uma era da televisão, como era nos anos setenta, que dominou esse tipo de série, aqui no Brasil ficou marcante sendo exibido na Globo e na extinta rede Manchete.

Um maluco no pedaço

Um Maluco no Pedaço tem sido, sem dúvida, uma das séries mais populares. As aventuras de um garoto pobre da Filadélfia, que perfurou o melhor bairro de Los Angeles. A série marcou o lançamento final de Will Smith, um jovem rapper que mais tarde veio para os cinemas, com enorme sucesso, tornando-se um dos ícones do cinema norte-americano.

Will Smith, um jovem problemático que vive nos subúrbios a oeste de Filadélfia, é enviado por sua mãe para viver com seus tios no bairro mais rico de Los Angeles, gerando conflitos contínuos com o contraste entre os dois mundos.

Com a fama veio dinheiro a rodo, mas um inexperiente Will Smith ricamente desperdiçou e nesse mesmo ano estava quase falido, devia ao Tesouro quase US$ 3 milhões em impostos. A NBC propos fazer uma série baseada em sua vida e Will Smith decidiu aceitar a ajuda de Quincy Jones, o produtor musical. A série foi ao ar em 1990, com um sucesso incrível entre a comunidade negra que a acolheu como o sucessor de 'The Cosby Show' dos anos 80.

A série teve como tema central quase só o contraste entre o garoto traficante impertinente e uma família negra, para se tornar um milionário, e a mediocridade em descansar em sua riqueza, esquecendo suas raízes.

Como é habitual nestes casos, ambas as partes aprendem o oposto. Aprendem a conviver em ambientes da alta sociedade e sua família se torna consciente de suas origens e raízes.

Embora o tom subjacente da série, na verdade, quase todos os episódios são baseados no humor de Will Smith causando problemas de novo e de novo no seu inconformismo e capacidade de entrar em apuros. O alvo preferido é seu tio Phillip Banks e, acima de tudo, seu primo Carlton, um homem negro que tornou-se extremamente elegante.

Ao longo dos anos, Will e seu primo se tornam colegas e começam a traçar as coisas juntos, como por exemplo no episódio em que aproveitando-se da ausência de seus pais, alugam a casa com as consequências desastrosas que podem ser imaginadas :

O enredo era absolutamente inofensivo, mas o humor de Will Smith destacava-se acima do resto, com algumas piadas realmente engraçadas e brilhantes, que me faziam sorrir quando chegava em casa para almoçar no intervalo do almoço, no caso do Brasil, ou à noite para a comunidade negra norte-americana, onde ele era o número um destacadíssimo nas audiências. A série foi uma farra contínua nas últimas temporadas, quando as crianças foram crescendo, ocasionalmente, a introdução de um tema polêmico, mas muito obliquamente e sem perder o tom de comédia.

Will Smith sabe tudo o que deve a esta série, o que lhe permitiu uma segunda chance depois de seus erros de juventude, e, acima de tudo, aprender a profissão de ator de sua abordagem completamente intuitivo. Mais tarde, ele foi suavizando suas formas e melhor adaptadas ao seu ambiente, o que apoiou sua carreira cinematográfica iniciante e sua música ressurgente fazendo dele uma das celebridades mais versáteis do showbusiness.

Um dos meus personagens favoritos da série, Geoffrey, o mordomo, interpretado por Santa Lucia, Joseph Marcell. Com seu sotaque Inglês imaculado era um toque de classe para tal um bando de arrivistas. Sua especialidade era por acaso aparecer em qualquer cena e soltar uma frase lapidar que cortava todas as réplicas possíveis.

O final da série não foi nada de especial. Os filhos crescem, saem de casa e os pais colocar a mansão para venda, com vontade de se mudar para um apartamento. Nada de especial ou excepcional, com uma simples saída da série no ar. Um maluco no pedaço foi uma série que todos nós nos lembramos com um certo carinho e um sorriso no rosto e passou para a história como o veículo de lançamento de Will Smith.

Power Rangers

Definitivamente, uma ótima fonte de inspiração para os jovens e as crianças do meu tempo, um ponto de viragem na série e programas infantis, o nascimento de uma nova franquia que duraria até hoje, os Mighty Morphin Power Rangers. A primeira geração, criada em 1993 no Japão e adaptada e transmitida no Brasil pela rede globo e pela bandeirantes.

Power Rangers, são transformados por artefatos ou magia de qualquer espécie,os inimigos dos encontros eram terríveis, e também tinham uma variedade de veículos, que, juntos, tornavam-se um robô gigante, capaz de derrotar qualquer vilão. Alguns dos vilões eram claramente lendas criadas pela cultura japonesa.

De um modo geral, hoje, a série parece ser muito repetitivo, na verdade, você poderia dizer que é a mesma, as transformações, as apresentações, o Megazord (robô) e matam o vilão. Mas foi precisamente o que fez com que sse tornasse um grande franquia, tendo seu próprio estilo, um ritual ou frases, que são os fatores  que ficam na mente das pessoas e, claro, mais precisamente, das crianças da epoca.

Mesmo depois de tantos anos, os Power Rangers ainda são um sucesso, tendo a mesma rotina, sem mudar muito na história, as competências, ou até mesmo o fundo deles, são o tipo de títulos que fazem você roer as unhas e chorar com os personagens.

Eu me lembro da primeira vez que vi, de segunda a sexta-feira no Canal 5. Uma série que me pegou desde o início de forma inovadora e, claro, deu completamente um toque para o gênero do meu tempo de ação com um ritual memorável que revivía com meus amigos, sozinho, na escola, lembro de uma música que me voltava boas lembranças, definitivamente uma posição muito elevada entre as belas lembranças da minha infância, e sim, algo que só você pode entender se viveu naquela época.