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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O desafio das aguias

            Eu não gosto de filmes de guerra. Muitas vezes é pura propaganda e muito patriótico. A Ponte do Rio Kwai, por exemplo é dito ser um clássico atemporal, que ganhou sete Oscars e tem uma melodia terrível. Dito isto, há alguns filmes do gênero que eu admiro. Um deles é o O desafio das aguias (Where Eagles Dare, 1968), baseado no romance de Alistair MacLean.
        A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial e é sobre uma equipe de oficiais britânicos liderados pelo Major fleumático Smith (Richard Burton) voando para o sul da Baviera acompanhado por um tenente americano (Clint Eastwood) com a missão de se infiltrar no Castelo Eagles, fortaleza quase inexpugnável. Eles devem resgatar um companheiro tenente antes que os nazistas desembarquem na Normandia. 
            O que eu gosto no filme é, deixando um pouco de lado o realismo de outros filmes do gênero de seu próprio tempo, a trama opta pela aventura e entretenimento, mas sem se tornar um festival de tiros e explosões. Além disso, na minha opinião, o melhor momento do filme gira em torno de uma mesa com pessoas conversando, nenhum tiro ou coisas voando em pedaços. E isso funciona, porque os diálogos são muito bons. 
        Além disso, o excelente roteiro é acompanhada por desempenhos convincentes. Enquanto Burton já era famoso até então e Clint era apenas um jovem começando a conquistar uma carreira em Hollywood, o carisma transborda em nossos protagonistas em todos os lados e modam suas funções. Juntos, eles formam uma dupla mortal que confunde seus inimigos literalmente.

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